quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Menos hipocrisia, mais empatia

Se você não está crescendo, está...morrendo, assim como as flores. - T. Harv Eher


Último mês de 2016! Este ano não passou, mas voou.
É momento de reavaliar os projetos que não deram certo, ainda; o que depende de nós para que estes saiam do papel, refletir nos erros cometidos para que cresçamos com as experiências negativas que vivenciamos. É tempo de recomeçar, se renovar, se reinventar...todos os dias.

"Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele." Lucas 10.33-34

Muito tem se comentado nas redes sociais sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de que no primeiro trimestre de gravidez o aborto não será considerado crime (no Brasil).
Eu sou a favor da vida, e não de julgamentos. A vida é feita de escolhas e cada um irá responder por si próprio diante de Deus por seus atos, tanto os bons quanto os maus. Ele é o justo juiz, a Ele cabe o julgar. Sou 100% contra a hipocrisia.
As mulheres, influenciadas pelos comentários, atiram pedras que são contra o aborto, que o feto é uma vida, etc. Porém, quem garante que estas que hoje julgam essa ação, amanhã não se submeterão à prática deste? E aí? Será que, na hora da dor, elas se lembrarão que abominam o ato de abortar?
Cada um sabe onde o sapato aperta. A nós cabe o respeitar, isso não significa concordar. Mas, dentro das nossas condições, prestar auxílio. Não julgar já é uma grande contribuição.

É fácil apontar o dedo para o erro do outro, difícil é estender as mãos para ajudar, apoiar, orientar, ouvir. É fácil julgar, difícil mesmo é amar sem medida, sentir a dor, respeitar as decisões, opiniões que divergem das nossas. - by Alê Barros

Menos religiosidade, mais espiritualidade.
Menos condenações, mais sensibilidade.
Que dentre a reavaliação de nossos sonhos, metas e objetivos incluamos o ato de humanização: a capacidade de se compadecer, sem discriminar, mas apenas amar e agir em favor do próximo como o Senhor Jesus nos ensina na parábola do Bom Samaritano.
Que sejamos mais humanos, mais compreensíveis, sensíveis às necessidades alheias.
A religião divide. Somente o verdadeiro amor nos une. Deus é amor!

"Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que lhe perdoe: Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." Mateus 18.21-22

Lógico que, antes de amar ao próximo devemos amar a nós mesmos. Quando há a quebra de confiança por deslizes diversos em um relacionamento isso dificilmente se restaura - lembrando que, para Deus não há impossíveis. Mas, é nosso dever, nossa obrigação o sincero ato de perdão.
Não há espaço em nosso coração para guardar peso morto. 
Se não consegue perdoar e apagar o que lhe fizeram, esvazie seu coração em sincera oração pedindo ao Espírito Santo lhe ajude nesta tarefa. Desabafe com Deus. Ele ouve o aflito.

Todos somos humanos. Todos necessitamos do perdão divino. Todos somos passíveis a adversas situações; a errar, a falhar, a novamente errar. E a nós cabe a decisão de se esforçar para acertar. Assim é a vida!

Perdoar não é esquecer: isso é amnésia!
Perdoar é lembrar sem se ferir, sem sofrer, isso é cura.
Por isso é uma decisão, e não um sentimento. - Autor Desconhecido

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